O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que já se lançou pré-candidato à presidência da república em 2026, disse em São Paulo que, se for eleito a primeiro ato logo após sua posse, será anistiar todos envolvidos dos atos golpistas de 2022/2023.
“Se eu for presidente da República, o primeiro ato que eu assino ao tomar posse é a anistia. Vamos encerrar esse assunto e focar no que realmente importa: o desenvolvimento do Brasil”, declarou Caiado.
As declarações de Caiado foram feitas durante sua participação na Feira da Associação Paulista de Supermercados (APAS).
O governador foi questionado por jornalistas sobre segurança pública, tema que classificou como o mais urgente entre os brasileiros, mas ele reagiu à iniciativa do Ministério da Justiça quando foi chamado para participar da PEC da Segurança, alegando que a União iria interferir na política do seu estado. Ele afirmou os índices de segurança de Goiás, que os índices de segurança são os mais seguros do país, “Fruto de uma gestão que priorizou inteligência policial e integração com forças federais. Em Goiás, bandido não se cria. Ou muda de profissão ou muda de estado”.
Caiado também abordou o cenário econômico nacional, criticando o que chamou de “gastança” do governo federal e o aumento da dívida pública. Defendeu responsabilidade fiscal e prometeu, caso eleito, reduzir a relação dívida-PIB anualmente. “A taxa de juros não se baixa por decreto. Você cria credibilidade, compromisso com o setor produtivo, e assim os juros caem naturalmente”, explicou.
O governador ressaltou ainda os avanços de Goiás em áreas como digitalização, inteligência artificial e equilíbrio fiscal, citando a aprovação de uma legislação estadual sobre IA que teria atraído o interesse da Amazon para futuros investimentos no estado.




