Apesar de o Brasil não produzir drogas, os entorpecentes estão chegando em grandes quantidades ao país, por intermédio de organizações criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho.
A situação é muito grave, por especialistas em segurança pública, porque somente o estado de São Paulo fechou o primeiro trimestre de 2025 com a apreensão de 52,4 toneladas de entorpecentes. Trata-se do segundo maior volume já registrado para o período na série histórica, de acordo com a Secretaria estadual da Segurança Pública. A maior parte apreendida foi de maconha, chegando a 34 toneladas. Já a cocaína correspondeu a 10,5 toneladas.
As cidades do interior paulista lideraram as apreensões nos meses de janeiro, fevereiro e março, com 35,3 toneladas. Uma das maiores ações ocorreu na Baixada Santista, em 16 de março, quando duas toneladas de cocaína foram encontradas em um caminhão de reciclagem.
Na capital paulista, foram apreendidas 9,2 toneladas, enquanto na região metropolitana o volume chegou a 7,8 toneladas.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informa que “tem intensificado as operações das Polícias Civil e Militar para desmantelar quadrilhas especializadas em tráfico de drogas em todo o estado. As ações visam combater o crime organizado e reduzir a circulação de entorpecentes, garantindo maior segurança para a população.
Segundo a secretaria, os policiais que atuam nas principais rodovias estaduais recebem treinamentos constantes para terem um olhar ainda mais direcionado ao flagrante do tráfico. Por ser responsável pelo policiamento ostensivo, PM Rodoviária é uma das que mais apreendem entorpecentes no estado.
Em janeiro, uma investigação do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) descobriu um esquema de tráfico interestadual de cocaína escondida em cadeiras na rodoviária Barra Funda, na zona oeste de capital.


