“Não é uma questão de distração. Todo mundo pode se distrair, de uma forma ou outra. É uma forma de como você decide gastar usa energia e criar um senso de equilíbrio. Precisa ter um equilíbrio, não pode trabalhar todas as horas da sua vida. Seria infeliz. Como você encontra coisas que o inspiram e o mantém ativo? Explorar sua criatividade é uma maneira de fazer isso”, disse o piloto à Ferrari Magazine.
Entre suas atividades, Hamilton é um dos fundadores da cadeia de restaurantes veganos Neat Burger, tem suas própria equipe X44 na Extreme E, juntou-se ao grupo de proprietários do Denver Broncos, da NFL e ainda criou a marca de bebidas Almave.
Na entrevista, ele aproveitou também para comentar um outro projeto que está liderando. A Mission 44 foi criada para promover a diversidade e melhorar a educação e as chances de aprendizado nas escolas. “O trabalho nunca termina. Tive a sorte de conhecer Nelson Mandela. Ele estava se esforçando e lutando pelos outros”, afirmou.
Sobre seus empreendimentos, ele explicou de que forma interage para alavancar seus projetos e cumprir os objetivos. “Em todas as reuniões que tenho com um parceiro em potencial, pergunto a ele o que está fazendo para realmente causar um impacto. Será um desafio enquanto eu viver e também haverá outras lutas no caminho”, completou.
Ao contrário do que se esperava, Hamilton desembarca no Brasil para a disputa do GP de São Paulo como mero coadjuvante no que diz respeito ao título da temporada. Ele é apenas o sexto colocado e contabiliza 146 pontos. Charles Leclerc, também da Ferrari, aparece em quinto lugar (210). A liderança do Mundial de pilotos está com Lando Norris, da McLaren. Ele ostenta 357 pontos e tem um a mais que Oscar Piastri, seu companheiro de equipe.

