“Minha mãe deu suporte em tudo e nunca deixou faltar nada. Óbvio que, em alguns momentos, senti [a falta do pai]. E não somos totalmente desligados um do outro, ele me manda mensagens esporádicas, como no meu aniversário”, explicou Renata. Ela cresceu na Comunidade do Barroso, em Fortaleza, e trabalhou como maquiadora e social media para complementar a renda de professora de dança.
“Fato é que a gente não tem aproximação. Depois que saí do BBB, ele me mandou parabéns por ter vencido o programa, disse que estava muito feliz e que tinha acompanhado. Escreveu mensagens falando de Deus, nada com segunda intenção”, disse a ex-sister.
Renata contou ainda sobre a infância, da qual tem memórias felizes, apesar dos entraves financeiros da família. “Independentemente de eu ter sido criada na comunidade, minha infância foi muito divertida”, lembrou. “Nunca passei fome, mas sempre tive uma vida muito apertada. Chegaram a cortar nossa água, por exemplo. De qualquer maneira, a questão maior do lugar que eu morava era o medo, por conta de assalto, roubo, tentativa de invasão.”
A bailarina destacou que a mãe, Eulália, é sua inspiração e sempre a incentivou a ir mais longe. “Nunca passou a mão na minha cabeça. Se eu não fosse aprovada numa audição, me falava que alguém havia se preparado melhor e me pedia para me dedicar mais. Ela queria mudar essa perspectiva de vida que a gente tinha dentro da comunidade, achando que só podia ir até ali. Minha mãe me ensinou o valor da força, da resiliência, de nunca desistir”, acrescentou a campeã do BBB.