O filme Diamante Bruto revela o abismo entre ser visto e ser reconhecido. No longa de Agathe Riedinger, a protagonista Liane não quer romper o sistema — quer ser aceita por ele, mesmo que isso custe sua identidade. A obsessão por fama e validação transforma o corpo feminino em moeda de troca, e a exposição vira ferida. O filme não oferece redenção, apenas escancara a ilusão de que brilhar é vencer. É uma crítica feroz à estética da performance, onde o desejo de existir se confunde com o desespero de aparecer. Um retrato cruel da juventude moldada por algoritmos e filtros.
Leia a crítica sobre o longa, clicando aqui no artigo da colunista Laira Vieira
