“A Rússia sempre cumpriu rigorosamente o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e não temos planos de abandoná-lo”, afirmou Putin. “Mas, se os EUA ou outros países realizarem tais testes, a Rússia tomará medidas adequadas em resposta”, acrescentou.
O ministro da Defesa, Andrei Belousov, disse que as ações dos EUA “evidenciam um aumento ativo de seu potencial ofensivo estratégico” e defendeu o início imediato de preparativos para testes nucleares em “escala total”. Segundo ele, o campo de testes no arquipélago russo de Nova Zembla, no Oceano Ártico, estaria pronto para uso em curto prazo.
Belousov e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, relataram que Washington conduz “uma modernização acelerada” de seu arsenal, citando o míssil intercontinental Sentinel e o bombardeiro B-21 Raider, além de exercícios recentes que simularam ataques nucleares preventivos.
Putin ordenou que o Ministério das Relações Exteriores, o da Defesa e os serviços de segurança reúnam informações adicionais e apresentem propostas ao Conselho de Segurança. “Devemos agir de forma adequada e garantir a segurança do país em qualquer circunstância”, concluiu o presidente.



